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01-10-2008

Anadia continua sem urgências


Litério Marques reassume que não assina o protocolo

A entrevista dada a JB pela ministra da Saúde,Ana Jorge, há duas semanas, despoletou o regresso ao tema na última Assembleia Municipal de Anadia, sexta-feira.

Questionado pelo deputado socialista Cardoso Leal sobre o ponto da situação no que respeita à assinatura do protocolo, o presidente da Câmara reafirmou que continua a não ter razões para o fazer, uma vez que ele é idêntico ao que lhe foi dado a assinar pelo antecessor de Ana Jorge, Correia de Campos".

"A ministra propôs-se a melhorar o protocolo. Não o fez ainda. Mas estranhamente dá uma entrevista onde diz que as Urgências estão a funcionar das 8h às 24h, o que não corresponde à verdade", frisou Litério Marques.

Para o autarca, Anadia "não tem urgências". "Temos uma consulta aberta com médicos de clínica geral, que pouco mais podem fazer do que reencaminhar para Coimbra ou Aveiro".

Uma das questões que o protocolo não prevê é o transporte do doente para casa. "O INEM leva os doentes até Coimbra, mas depois não os traz."

O PS considera, todavia, que o protocolo deve ser assinado, uma vez que "a ministra está a cumprir a sua parte - com as obras [que arrancam hoje, dia 1, no 1º andar do hospital, para doentes em convalescença], com as novas valências e especialidades, em otorrinolaringologia, oftalmologia, etc.". Cardoso Leal admitiu que a experiência verificada até ao momento "anulou os piores receios da população e mostrou que a mudança é positiva". Daí ser "preferível que o PS se assuma como parceiro e não como oposição", sem prejuízo de "continuar a reclamar melhorias", antes pelo contrário, "poderá ter mais força".

Mais contundente foi o deputado da CDU, João Morais, que incitou Litério Marques a dar a conhecer o protocolo à população e ameaçou com nova manifestação nas ruas. "Não aceitamos esta situação e continuaremos a lutar para que o hospital de Anadia esteja aberto 24h/dia." Para o presidente da Câmara, "as manifestações não resolvem tudo", mas "se o protocolo não acautelar a reabertura das urgências, mas urgências a sério, não assino".

À discussão veio ainda a situação em funcionamento no Centro de Saúde de Sangalhos que, para o deputado social-democrata Fernando Morais da Silva, está esquecida. Litério Marques anuiu, lembrando que, com o encerramento das urgências, "houve inúmeras instalações que ficaram prejudicadas, como é o caso de Sangalhos", cuja resposta "está deficitária, em termos de médicos e pessoal". O autarca comprometeu-se a não deixar morrer o assunto.

Oriana Pataco

oriana@jb.pt


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